O céu de Florença despedia-se de mim com um pôr do sol dourado, brilhando como se quisesse me convencer a ficar. Eu estava na pista do aeroporto, a mão no corrimão da escada do jatinho, olhando mais uma vez para a cidade que mudou minha vida. A Itália foi viver um sonho, não só pelo pedido de casamento de Will, mas porque amei tudo naquele lugar, as luzes, os lugares, museus, a comida. Mas com toda certeza eu estava apaixonada pelo anel que agora brilhava com a luz do crepúsculo.
Meu coração estava cheio, transbordando de felicidade, mas também de uma saudade antecipada. Eu sentiria falta daquele lugar, dos dias que passamos dançando sob as estrelas, amando-nos como se o tempo não existisse. Mas estava otimista. Voltar para casa significava levar Will ao hospital, descobrir o que os médicos diriam sobre sua condição. Com sorte, encontrariam algo para livrá-lo do problema que o assombrava, e poderíamos viver o resto da vida juntos, vendo nossos filhos crescerem. Era tudo o que eu queri