O estrondo da porta ecoou pelo corredor quando entrei no escritório. Os punhos cerrados doíam, mas não era nada comparada à que corroía meu peito. Avancei até a parede mais próxima e desferi um soco com toda a força que me restava, o impacto reverberou pelos meus ossos, mas não aliviou nada.
A raiva que sentia queimava como ácido. A desgraçada da Amber não apenas tentou matar Sophia, agora estava tentando destruir o nosso futuro.
E o pior… eu estava perdendo. Perdendo a única coisa que realmente importava: Sophia.
A expressão devastada nos olhos, o modo como ela evitava olhar pra mim durante esses dois dias, tudo estava entalado na minha garganta. Eu não aguentava mais. Não podia viver nessa maldita dúvida, nesse jogo psicológico que Amber tinha montado com tanto prazer.
Meu coração martelou no peito, descompassado, quase me sufocando. Eu não tinha mais tempo e era exatamente isso que tornava tudo ainda mais sufocante. Precisava provar logo que aquele filho não era meu e…
Então uma id