O vapor subia em espirais no banheiro, o cheiro doce de lavanda envolvia o ar, misturando-se ao calor da água que nos abraçava na banheira. Depois de duas semanas que pareceram uma eternidade eu finalmente tinha Sophia nos meus braços, o corpo dela colado ao meu, a pele macia e quente moldando-se contra mim como se nunca tivéssemos sido separados.
Meus braços a seguravam com firmeza, como se o simples ato de soltá-la pudesse fazer meu mundo desmoronar de novo. Minhas mãos não conseguiam parar, deslizando pela curva da cintura dela, subindo até a barriga onde nosso bebê, nosso milagre, crescia.
Ainda não conseguia acreditar que tinha mesmo um pedacinho meu crescendo ali dentro. Meu peito se inflamava e o coração queria pular para fora sempre que me lembrava que estava prestes a me tornar pai.
Tracei círculos suaves ali, com um misto de reverência e alívio me inundando. Seis semanas. Nossa promessa de futuro estava ali há seis semanas, e eu mal podia acreditar que depois de tanto medo,