Mundo ficciónIniciar sesiónNate Donovan
Eu segurava Lúcia contra meu peito, o coração dela batendo rápido contra o meu, enquanto o eco da decisão que tomamos reverberava. Voltar pra Nova York. Enfrentar Valério Mercedes de uma vez por todas. Nada de fugir, nada de se esconder. Quem tem que temer são os cretinos, não nós. Lá fora, a Toscana brilhava com o sol do meio-dia, o pátio cheio de risadas de Eliza brincando com Moira, enquanto Samuel gorgolejava no carrinho sob o olhar atento de Dona Helena. Mas aqui, no nosso canto, o futuro parecia uma batalha que eu sabia que tínhamos que lutar.
Lúcia se afastou, os olhos ainda marejados, mas com uma determinação que me fazia amá-la ainda mais. “Você tem certeza, Nate?” perguntou, a voz baixa, como se temesse que as paredes finas da casa entregassem mais um segredo.
“Mais do que nunca,” respondi, segurando as mãos dela, os dedos entrelaçados. “Não é justo a gente viver fugindo. Nossos filhos m







