Lúcia Donovan
Atravessamos o corredor. As portas automáticas abriram. O cheiro de hospital me atingiu e trouxe lembranças demais, todas ruins. Tentei focar na mão do Nate no meu ombro. O movimento no corredor era rápido, pessoas indo e vindo. Alguém anunciou meu nome no balcão. Outra pessoa já trazia uma pulseira.
“Nome completo.”
“Lúcia… Mendes… Donovan.”
“Idade.”
“Vinte e oito.”
“Sem alergias conhecidas?” A moça digitava alto.
“Não.”