Lúcia Mendes Donovan
O som não foi um som. Foi um estalo úmido, um rasgo de silêncio. Olhei para baixo e vi o líquido escorrendo pelas minhas pernas, quente, claro, formando uma poça rápido demais no piso do corredor. Por um segundo, meu cérebro se recusou a registrar. Depois veio tudo de uma vez.
“Não… não, agora não.” Minha voz saiu fina, estrangulada. “É cedo, Nate. É cedo demais.”
Ele estava a dois passos de mim, e ficou branco. Abriu e fechou a boca uma vez antes de se mexer. Quando se mexeu, veio como uma tempestade. “Amor, calma...” As mãos dele seguraram meus braços com cuidado, como se eu pudesse quebrar. “Se isso é o que estpu pensando, a gente vai pro hospit