David Jones
Assim que a voz de Eliza ecoou atrás de nós, senti o corpo da Moira enrijecer em minhas mãos. A menininha nos olhava com a curiosidade inocente que só ela possuía, e eu pude ver o desespero tomando conta do rosto de Moira. Rapidamente, antes que qualquer um notasse a tensão entre nós, soltei um sorriso leve e afaguei os ombros dela.
“Um cílio caiu no olho da tia Moira, pequenina. Eu estava ajudando ela a tirar, só isso.” Inclinei-me, soprando de leve o rosto dela, como se fosse parte da encenação.
Moira piscou algumas vezes, as lágrimas ainda ali, mas Eliza, satisfeita com a explicação, bateu palminhas.
“Ah, q