137. Quem foi?

David Jones

Os pratos foram esvaziando, as xícaras reclamando reabastecimento e o caos bom do café passou para o estágio de pós-café. Lúcia e Dona Maria levantaram ao mesmo tempo que a copeira apareceu, e a cena virou desfile de pratos, guardanapos, sorrisos e protestos. Nate tentou impor a ordem com aquela voz tranquila que poucos ousam discutir.

"Deixa que a equipe cuida."

"Eu também posso fazer isso, marido." Lúcia respondeu sem olhar para ele, recolhendo um cesto de pães. "Eu e minha mãe, gostamos de ajudar. Fiquem ai conversando e não se preocupem com nada."

Dona Maria piscou. "Trabalhadora, minha filha. Eu disse que criaria uma mulher decente."

Rimos. O riso é um pequeno anestésico, eu sempre achei.

Eliza, em seguida, me comunicou a decisão soberana: "Tio, eu vou no banheiro e a Moira vai comigo." Puxou a mão da babá, que con

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