O restaurante tinha uma fachada discreta, mas elegante, com toldos em linho bege e pequenas luzes douradas penduradas sobre as janelas de vidro. Clara desceu do carro com a ajuda de Augusto, ainda encantada com sua gentileza constante. O som suave de música instrumental preenchia o ambiente assim que entraram, e um garçom os conduziu até uma mesa próxima à janela, de onde se via uma fonte iluminada no centro da praça.
Clara estava deslumbrante. Usava um vestido de tecido leve, azul-escuro, que realçava seus olhos. O cabelo, cuidadosamente preso em um coque baixo, deixava o rosto mais suave e delicado. Augusto, por sua vez, trajava uma camisa social preta com as mangas dobradas até os antebraços, mostrando um ar casual, mas sofisticado. O perfume que usava era sutil, envolvente — e Clara já havia se perdido naquele aroma uma ou duas vezes.
Após os pedidos feitos, ela apoiou o cotovelo na mesa e o encarou com um sorriso curioso.
— Então… além de gerente da loja mais bem organizada qu