— Pensando no quê? — Sorrateira, Alícia perguntou sentando-se ao lado de Elizabeth na grama do "jardim". Estava muito cedo, e ela já havia se isolado.
— Em nada. — Respondeu abanando a cabeça, se sentia melancólica naquele dia. Tanto que não se preocupava em desconfiar da companhia. — Na verdade não sei, meus pensamentos ficam vindo e indo. — Explicou Elizabeth.— Entendo. — Comentou a ruiva. Elizabeth se virou para ela que mesmo de perfil, pareceu pensativa.— Quem acha que matou mamãe? — Elizabeth inquiriu medonha.— Acho que todo mundo é capaz de qualquer coisa deste que tenha uma motivação para tal. — Respondeu a psiquiatra.— Quer seja vingança, raiva, medo ou o que for...— Acrescentou.— Mas não tem nada que levasse Clara a esconder o assassino de mamãe, quer dizer, ela amava demais aquela mulher. — Defendeu a jovem amiga. — Talvez agora eu esteja sendo bem inocente, mas eu realmente acredito nela. — Afirmou. — Você também acha que