Zoey e eu voltamos para a festa com passos determinados, nossos braços entrelaçados num gesto de solidariedade mútua que me dava força a cada passo.
— Você está bem mesmo? — Zoey sussurrou, seus dedos apertando ligeiramente meu braço numa demonstração silenciosa de apoio.
— Estou — respondi, sorrindo.
Foi quando Henri apareceu, emergindo de um pequeno grupo próximo à escadaria principal e caminhando na nossa direção com aquela sua elegância natural. Sua expressão estava levemente preocupada, como se tivesse ficado genuinamente inquieto com o que havia presenciado no terraço. Havia algo em seu rosto que transmitia cuidado real, não apenas curiosidade social.
— Annelise — disse quando se aproximou, sua voz mantendo aquele tom educado e respeitoso que eu já havia aprendido a esperar dele. — Posso falar com você em particular por um momento?
Zoey imediatamente captou a deixa.
— Vou procurar Christian — disse, apertando meu braço numa demonstração silenciosa de apoio. — Nos vemos daqui a p