56. Você Precisa Parar de Fingir
Meu coração dispara enquanto minha mente já cria os piores cenários possíveis.
— O que aconteceu? — pergunto, a voz quase sumindo. — Ela está…
— Sra. Bianchi, prefiro não passar mais informações por telefone — a enfermeira responde, aumentando minha ansiedade. — Poderia vir até o hospital assim que possível?
— Estou indo agora mesmo — digo, já me levantando. — Chego em vinte minutos.
— O que foi? — Giulia pergunta, preocupada, assim que desligo.
— Não sei, não quiseram falar por telefone — respondo, sentindo as pernas tremerem. — Preciso ir agora.
— Vou com você — ela decide, sem espaço para discussão. — Você não pode dirigir assim.
Assinto, pegando minha bolsa. Giulia praticamente bate a porta atrás de nós e corremos até o carro.
O trajeto parece interminável, mesmo com ela ultrapassando o limite de velocidade e ignorando alguns sinais vermelhos. Minha mente cria mil cenários, cada um pior que o outro.
Depois de tudo que enfrentei para garantir o tratamento da minha mãe, a ideia de p