156. Como Um Furacão
Quando finalmente conseguimos voltar à comida, Max está estranhamente quieto.
Notei que ele mal tocou na lasanha, e isso é preocupante. Max NUNCA recusa comida italiana.
Ettore também percebe.
— Max, tudo bem? — ele pergunta, cutucando o amigo com o cotovelo. — Você está mais quieto que a Giulia quando ela está planejando falar alguma besteira.
— Eu nunca fico quieta! — Giulia protesta, mas então olha para Max com os olhos estreitados. — Mas ele tem razão. Você está esquisito. Desde que chegamos aqui você está... diferente.
Max engole em seco e eu vejo suas mãos tremendo ligeiramente quando ele pega o copo de vinho.
— Eu... bem... — ele começa, e todos param de comer para olhar para ele. — Na verdade, já que estamos todos aqui, e já que hoje é uma noite especial...
Giulia inclina a cabeça, curiosa.
— Max, você está me assustando. O que aconteceu?
Ele se levanta abruptamente, derrubando o guardanapo no chão, e todos nós ficamos em silêncio total. Até minha mãe para de mastigar