128. Confirmando Minha Pior Suspeita
Apresso meus passos pelo corredor, com Ettore logo atrás de mim. Meu coração bate tão forte que tenho certeza de que todos podem ouvir.
Quando finalmente chego à porta do quarto, empurro-a sem cerimônia e entro rapidamente.
— Mamma… — murmuro, ofegante, olhando ao redor.
Mas, em vez de encontrar minha mãe em perigo, a primeira coisa que vejo é meu pai parado ao lado da cama.
Sua postura está tensa, as mãos entrelaçadas atrás das costas. Ele se vira ao ouvir minha voz.
— Liz — diz num tom baixo. — Ettore.
— Pai? — pergunto, franzindo as sobrancelhas, confusa. — O que você está fazendo aqui?
— O hospital me ligou quando não conseguiu falar com você — responde, lançando um olhar breve para minha mãe. — Para avisar sobre Elena.
Sinto meu estômago revirar e finalmente olho para ela. Continua como nos últimos meses: olhos fechados, imóvel, conectada aos aparelhos.
— Avisar o quê? — pergunto, me aproximando da cama. — Ela está bem?
— Ela teve outra melhora significativa — ele diz, mas não pa