145. Isso Não Muda Sentimentos
“Ettore Bianchi”
Entro em pânico no mesmo segundo em que Liz desmaia.
O corpo dela escorrega para o lado, mole, sem força alguma. Me levanto rápido e a deito no sofá, verificando sua respiração.
— Vamos, piccola — sussurro, acariciando seu rosto. — Acorda, por favor.
Pego o celular e ligo para a emergência.
Passo as informações o mais rápido que consigo, torcendo para que o atendente tenha entendido tudo quando encerro a ligação.
Quinze minutos depois, que mais parecem cinco horas, ouço as sirenes. Logo estamos na ambulância, a caminho do hospital.
Seguro a mão dela o tempo todo, e finalmente Liz começa a acordar.
— O bebê — murmura, levando a mão instintivamente até a barriga.
— Vai ficar tudo bem — prometo, apertando sua mão. — Estamos quase lá.
Assim que chegamos ao hospital, Liz é levada direto para a emergência obstétrica.
Fico na sala de espera, andando de um lado para o outro, rezando para que nosso bebê esteja bem.
— Sr. Bianchi? — uma médica se aproxima, depois