Continua...
Eu não ia voltar para o Lyon, mesmo que eu o amasse, mesmo que eu levasse esse sentimento para o caixão, mas eu não podia deixar a situação dele com Leon do jeito que estava.
Já em casa chamo Leon para uma conversa.
— Precisamos conversar!
Ele me encarava desconfiado.
— Tá bom! O que eu fiz de errado?
— Não fez nada! Rio de sua preocupação. — Você e seu pai precisam se acertar.
Vejo seus olhos se enxerem de lágrimas.
Leon amava o pai, mas ele estava magoado e eu o entendia, mas viver com esse sentimento não era bom.
— Ele nos abandonou! Ele diz.
— Ele tem motivos! Respondo.
— Ele te faz chorar!
— Eu choro por qualquer coisa, você sabe!
— Ele grita com a senhora!
— Mas eu grito com ele também! Sem contar que é só uma discussão de adultos, não há agressão, seu pai não é assim!
— Ele é bandido!
Essa me deixa sem fala... Como assim? Nunca conversamos sobre quem é o pai dele de verdade.
— Quem falou isso?
— Na escola!
Ele não deu um nome específico e eu nã