NATÁLIA
— Ricardo... Eu juro que não vou te bater de novo! — eu falei quase sem ar.
Ele apertou o abraço ao meu redor e me puxou contra seu corpo. Seu membro endurecido pressionou minha bunda. O calor subiu nas minhas bochechas e depois desceu até meu centro.
— Bebê, amor. — Ele respirou em meu pescoço com intensidade.
Eu parei de lutar contra ele e descansei minha cabeça em seu ombro, respirando fundo.
Ricardo me carregou até o sofá, ainda segurando minha cintura e mantendo meus pés suspensos no ar.
Ele me colocou de pé quando chegou ao sofá e, então, se sentou. Aproveitei essa chance para tentar fugir novamente, mas ele foi mais rápido desta vez também.
Puxando meu pulso, ele me fez cair em seu colo antes de me virar de barriga para baixo. Eu suspirei quando o chão apareceu na minha visão, meu estômago apoiado em suas coxas.
Virei meu pescoço e vi seu olhar escuro. Um nó se formou na minha garganta ao ver como seus olhos brilhavam com aquele famoso brilho maligno, e seus lábi