Capítulo 31. Nada
A aura da criança era de muita tristeza e dor, mas também de esperança. Larissa ficou penalizada e resolveu levá-la consigo. Chegaram ao local marcado para a abertura do portal e precisaram esperar alguns minutos. A natureza parecia concordar que ela deveria levar a criança, pois lançavam magia sobre elas e balançavam, suavemente, suas folhas.
O portal se abriu e elas passaram, chegando do outro lado, na sala de Felícia e espantando a bruxa com a presença da criança.
— Mas quem é essa? Resolveu trazer um brinde?
Larissa sorriu e a criança abraçou suas pernas, rindo e chorando, aliviada e feliz. Era o que Larissa via em sua aura.
— Encontrei-a na floresta, quando já estava voltando para o portal. Chamou-me de mãe e não resisti.
— Você encontra uma criança na floresta e simplesmente a trás para casa? Você é doida ou o quê?
— Ela parece sozinha e abandonada, não podia deixá-la lá no meio de uma guerra, principalmente, depois do que fiz.
Felícia sentiu o toque de sua magia, como se a av