Capítulo 118. Decadência
Colocaram-na em uma gaiola com grades de metal, com um tamanho tão ínfimo, que só a coube encolhida. Aplicou uma injeção paralisante, pois sabia que, como lupina, seu organismo rapidamente eliminaria a toxina e ela acordaria.
— Pronto, lobinha, ainda não descobri o que você tem de especial para existir uma profecia ao seu respeito. Logo você vai acordar e não conseguirá fazer mais nada, terei-a à minha disposição. Com sua loba controlada, o que você poderá fazer? Tudo o que sempre desejei: a riqueza daquela caverna de pedras preciosas e o poder para controlar o mundo.
Aos poucos, a linda loba branca foi perdendo a consciência e as duas dormiram o sono mais profundo de sua vida, ocultas dentro da mente humana. Lisandra, desmaiada, não fazia ideia dos planos do falso bruxo. Nada do que podia ter imaginado, corresponderia à realidade, pois surgiu em uma mente humana gananciosa, psicopata e sádica.
O efeito da droga demorou a passar, pois a loba foi paralisada e não podia ajudar a curar