Capitulo 48. Escuridão
Era necessário furar a pedra que separa o solo do aquífero e o buraco que se forma, dificilmente se consegue fechar e se Larissa foi jogada, correu o risco de ter batido a cabeça nas pedras e chegar ao fundo já morta. Caso sobrevivesse a queda, podia se afogar na quantidade de águas acumuladas no subsolo.
E se bebesse a água, podia se intoxicar com os resíduos jogados na água para contaminá-la. Os três seguiram calados até chegar ao poço e notaram que, realmente, alguém esteve lá.
— Quem sequestrou a minha companheira, não teve o trabalho de limpar seu rastro. Eles destamparam o poço e deixaram as tábuas jogadas, além disso, também deixaram cair um botão. — disse Saulo, abaixando-se e pegando o botão de ouro caído no chão.
— Um botão de ouro? Quem usa isso hoje em dia? — perguntou Felicia.
— Conheço bem esse botão, só existe um exibicionista que usa isso. É uma imitação do dobrão espanhol, usado nas casacas de farda militar. — explanou Saulo.
— Conselheiro Douglas. — conclui