O mago aproximou-se tão rapidamente que ela não previu a sua violência, e o tapa estalou em seu rosto, derrubando-a sobre a cama.

— Você é bem atrevida para uma pessoa fraca, doente e que é prisioneiro.

Sentando-se novamente, ela se aprumou e o encarou, sem medo.

— Como você disse, sou fraca e doente, preciso usar a única coisa que tenho realmente boa, minha cabeça e minha língua.

O mago não aguentou a irritação que ela lhe causava e desferiu-lhe outro tapa forte na face, fazendo-a cair sobre a cama, novamente. Ela pousou a mão no rosto, como se isso aliviasse a dor e ficou parada, mas ele continuou, tirando o cinto que lhe prendia a calça.

— Vou lhe ensinar a não ser tão insolente e respeitar os mais velhos.

Com a mão enrolada no cinto, deixando a ponta solta, ele continuou a agredindo em suas pernas, glúteos e costas, depois que ela se virou de bruços para se proteger. Pela idade que ele já tinha, logo se cansou e procurou alguma coisa que pudesse machucá-la, mas não encontrou.

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