Nossos lábios se tocaram, de forma leve, mas demorada. Deitei minha cabeça no ombro dele, que deixou a cabeça cair sobre a minha.
- Está preocupado? – perguntei.
- Só com o que meu pai vai fazer quanto a isso, caso chegue aos ouvidos dele. E você?
- Eu... Não sei. Me desculpe por ter causado tudo isso. Mas infelizmente eu tenho uma nuvem negra sobre mim, cheia de raios, chuva e com tempestade permanente. Estar ao meu lado é correr o risco de ter o meu azar por um bom tempo.
- No meu caso, sou um homem de sorte... Tenho um sol dourado brilhando na cabeça... E meus dias são claros e quentes. Então... Vou tirá-la desta nuvem idiota... E trazê-la para o meu sol, Bárbara. Bem-vinda a um mundo de sorte. – Meu deu um beijo rápido novamente. – Se eu colocar minha língua dentro da sua boca acha que teremos problemas? – cochichou no meu ouvido, olhando o policial com rosto fechado pelo retrovisor.
- Não brinque com coisa séria, Heitor. – Adverti.
Quando chegamos próximo da delegacia, Heitor gri