O abracei, com força. Acabei esquecendo o quanto ele era ligado a Maria Lua e que deveria estar sofrendo tanto quanto eu, mesmo tentando parecer forte.
- Se bem conheço nossa pequena, aposto que esta hora está chamando todos de “bobos”...
- Ela tem uma personalidade forte... Tomara que haja como se eles fossem gatos. – Ele me apertou ainda mais.
- Vai à Polícia? – Perguntei.
- Sebastian tem um amigo na Polícia. Pediu que eu não fizesse nada até ele chegar.
- Não sabemos sequer onde procurar... Por onde começar... – Falei, confusa.
A governanta veio com o telefone sem fio na mão, me entregando:
- É para senhora. Acredito que seja sobre a sua filha.
Senti meu coração quase saltar pela boca, incerta de quem estava do outro lado da linha.
- Alô!
- Buongiorno, fiore del gior