Me emocionei com as flores e deixei que Cheshire pulasse do meu colo. Eu nunca tinha recebido flores na vida. E... Elas tinham um cheiro incrível. E eram tão coloridas e lindas!
- Quem é Aydan? – Minha mãe perguntou.
- Um... Colega da escola! – menti.
- Seu gato está vivo! Eu não o matei!
A olhei, incerta do que de fato minha mãe sentia. Não percebi nenhum tipo de arrependimento em seu olhar ou fala. Parecia mais uma constatação de que no fim, ela não estava errada quando jogou o osso de galinha no chão, sabendo que Cheshire estava sempre por ali.
- Poderia... Por favor... Ter mais cuidado com os ossos? – Pedi, com toda calma possível.
Vi a porta do meu quarto se abrindo e o pio do pinto do lado de dentro. Corri até lá e deparei-me com Cheshire lambendo os beiços, deixando no chão algumas penas minús