POV RYAN
Nona, Ravena e minha mãe chegaram e percebi que Tayla ficou incomodada com a presença delas, exceto de Nona. Enfim, parecia que não importava quanto tempo passasse, eu a conheceria como a palma de minha mão.
Feitas as apresentações entre Ravena e Tayla, me dei em conta de que o menino estava ao meu lado. Ele fez menção de levantar e, por algum motivo que não consegui entender, o puxei pela mão.
Aquela mão era uma coisa pequena e macia, ainda marcada por aquela gordura infantil que desaparece com os anos. Os dedos eram curtos e rechonchudos, como salsichas em miniatura, com covinhas no lugar das juntas. As unhas, rosadas e ligeiramente irregulares, pareciam ter sido cortadas às pressas, provavelmente enquanto se mexia, impaciente. Ou as roía?
A palma era suave como pétala, sem calos, sem rugas profundas. O garoto cheirava a sabão de bebê