Mundo de ficçãoIniciar sessãoPOV RYAN
Minha mãe ficou sem palavras, me olhando como se tivesse vendo um monstro na sua frente. Seus lábios se abriram para dizer algo, que não saiu.
A sensação que passava por mim era como engolir vidro moído e descobrir que a pessoa que me deu o copo era a mesma que jurou me proteger: minha mãe. Duas sílabas que agora arranhavam minha garganta feito um grito engasgado.
A decepção veio primeiro. Depois a raiva. Eu queria sacudi-la, não para ouvir desculpas, mas para arrancar cada palavra cruel que ela tinha jogado sobre Tayla. Queria fazê-la engolir o próprio veneno, palavra por palavra, até sufocar nele.
Meus punhos se cerravam, minhas unhas cravavam na palma das mãos, e eu desejava gritar até que minha voz explodisse em seus ouvidos, até que o eco da minha fúria a deixasse surda para tudo, menos para o horror que ela mesma havi







