- O que você mais gosta de fazer? – Me ouvi perguntando.
- Beber! – ele falou enquanto levantava da cama e vinha na minha direção.
- E... Onde gosta de ir? – Tentei levar o diálogo para um lado mais pessoal.
- Não quer mesmo discutir meus gostos, não é mesmo, ruivinha? – Me enlaçou pela cintura.
Senti meu corpo estremecer e foi de medo. Para conseguir escapar daquele homem eu precisava ir embora. Tentei me afastar, sendo impedida por ele.
Ouvimos uma batida na porta e alguém gritou:
- Davis, parceiro, precisa vir aqui. É importante!
- Vá embora, porra! – ele gritou, as gotículas de saliva caindo no meu rosto, fazendo-me lembrar de minha avó e seus momentos de fúria.
- Davis, vai dar ruim!
Ele me soltou imediatamente e disse, com o dedo em riste na minha direção:
- Não saia daqui. Eu já volto.
Enquanto ele saía senti meu coração acelerar, temendo que trancasse a porta e me deixasse presa pelo lado de dentro. Mas Davis não fez aquilo e então eu ri, percebendo que minha imaginação estava