Na manhã seguinte, Alessandro despertou cedo. O sol mal havia rompido pelas cortinas, mas sua mente já estava clara: ele não podia adiar mais. Pegou o celular e, com a voz firme, ligou para seu superior.
— Senhor, eu preciso de uma folga extra. — explicou sem rodeios. — É um assunto pessoal, mas de grande importância. Assim que resolver, estarei de volta com foco total.
Do outro lado da linha, houve apenas alguns segundos de silêncio antes da resposta:
— Entendido, Alessandro. Resolva o que precisa. Confio em você.
Alessandro agradeceu e desligou. O peso em seus ombros parecia mais leve. Agora ele precisava dividir esse passo com Cristina.
Entrou no quarto silenciosamente e ficou por um instante apenas observando-a dormir. O cabelo espalhado no travesseiro, a respiração tranquila, aquela serenidade que sempre o desarmava. Ele se aproximou, sentou-se na beira da cama e passou os dedos suavemente pelo rosto dela.
— Cris… — murmurou, com um sorriso. — Acorda, bonequinha.
Cristina