Sabrina falou com convicção:
— Não vai acontecer. Eu vim aqui para melhorar o seu humor, então eu certamente não ficarei chateada. — Ela deu um leve tapa nas costas de Emerson, o incentivando. — Vamos, estou te ouvindo.
Emerson relatou o ocorrido.
Sua voz era profunda e agradável, lembrando o som de um violoncelo que Sabrina ouviu em um concerto, melodioso e forte.
No entanto, o que ele disse trouxe uma imensa dor ao seu coração.
Sabrina, imaginando que o relato de Emerson seria difícil, não esperava que fosse tão devastador.
Ela acariciou suas costas, dizendo com compaixão:
— Não se preocupe, já passou. Não podemos perdoar o que foi feito ao "você" do passado, mas podemos fazer com que o "você" de agora viva um pouco melhor. Se você não quiser ver seu pai, então não iremos, mas se você quiser, nós vamos. Não importa o que aconteça, eu estarei do seu lado, sem volta. Eu não serei imoral como aquele seu amigo, eu vou escolher você de forma resoluta e te apoiar sempre.
Sabrina era uma