— Pronta? — perguntei me recostando na porta.
Eduarda terminava de fechar a mala que estava sob a cama e se virou para mim em seguida.
Ainda sentia o ar fugindo dos pulmões todas as vezes que aqueles olhos castanho-claros me observavam. Resfoleguei, não pude evitar.
Algum dia eu me acostumaria com isso?
Pedia a Deus todos os dias que não.
— Não vejo a hora. — ela respondeu, me fazendo voltar com os pensamentos a nós. A passos lentos ela foi se aproximando de mim, até ficar a milímetros de distância, o bastante para fazer cócegas com seus cabelos em meu braço.
Ela jogou os braços ao redor do meu pescoço e desci as mãos automaticamente para sua cintura, na verdade um pouco mais para baixo, ficando entre a curva do seu quadril e sua bunda deliciosa. Senti a ereção começar a crescer sob o tecido jeans da calça e não consegui evitar o meio sorriso com a sensação.
Ela riu, entregando que também havia notado. Agradeci o fato dela estar de vestido, me dava fácil aceso a sua pele