Harry Radcliffe é o CEO - presidente da multinacional agência de modelos e distribuidora de cosméticos, Radcliffe's, ocupando assim sua posição de homens jovens mais bem sucedidos. Um homem com fama que faz juz a sua personalidade fria e arrogante, adornando mistérios e segredos sujos muito bem escondidos em seu coração. Ruby sempre fora o tipo de mulher capaz de tudo para obter aquilo que almeja, e ao se deparar com várias incógnitas que guardam as respostas por de trás de todos os despedimentos das secretárias antecedentes, Ruby vê um desafio incapaz de sucumbir que envolve o seu chefe. Ele é um homem amarrado por correntes e que por trás de seus ternos caros esconde um passado que ainda o machuca, mas ela estará disposta a ficar contra essa corrida frenética a procura de respostas que tanto o assombram? Plágio é crime. Direitos reservados. Não recomendo para menores de 18 anos.
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Com um olhar atentivo voltado para o relógio de pulso, pude discernir restarem apenas alguns minutos antes do horário marcado para minha tão aguardada entrevista. Essa constatação serviu como um impulso interno que me levou a aumentar o ritmo da minha caminhada. No entanto, o meu desejo de apressar-me foi um tanto limitado pelo calçado que eu havia escolhido para aquele dia, um elegante scarpin que não se mostrava tão cooperativo quanto eu gostaria no quesito conforto.
O edifício para o qual eu me dirigia é verdadeiramente extraordinário na sua arquitetura. Um majestoso arranha-céu compõe-se quase inteiramente de vidro, apresentando uma fachada envidraçada tanto na sua parte frontal imponente quanto na traseira. O ápice dessa estrutura exibe uma imensa placa prateada, onde se destaca a inscrição em letras garrafais: "Radcliffe's". Tal insígnia reluzente é um testemunho visual do prestígio que a sede daquela renomada empresa de cosméticos e agência de modelos estadunidense ostenta no cenário corporativo.
Após atravessar as enormes portas automáticas, adentrei o interior do edifício imponente. A minha chegada à recepção foi quase instantânea, e diante de mim desdobrou-se um espaço vasto e bem organizado, onde os elementos de design contemporâneo se fundiam harmoniosamente com a funcionalidade.
Com passos calculados, aproximei-me do balcão de recepção. Duas jovens recepcionistas, cuja beleza era notável à primeira vista, encontravam-se à postos, prontas para acolher os visitantes e os funcionários do edifício. Os seus olhares fixaram-se em mim com um misto de curiosidade e profissionalismo, o que me levou a adotar uma postura de confiança enquanto me preparava para interagir com elas.
— Bom dia, sou a Ruby Portman, vim para a entrevista de secretariado executivo. — Eu disse e uma das mulheres sorriu formalmente para mim, alcançando o seu telefone fixo para fazer uma ligação breve.
A mulher com quem me encontrava parecia ser parcimoniosa nas suas palavras, deixando transparecer que estava absorvendo mais informações do que compartilhando durante a chamada que trocara. A sua postura sugeriu que estava conectada com alguém, embora eu não soubesse ao certo com quem.
Cada aspecto da sua aparência, desde a vestimenta até os passos que dava, emanava um ar de meticulosa consideração. Essa percepção foi ressaltada quando ela se aproximou de mim, assumindo a responsabilidade de me acompanhar até o elevador. A maneira como se movia e como vestia a suas roupas indicavam uma precisão calculada, o que me fez refletir sobre a possibilidade de que eu também precisasse ajustar o meu estilo, caso fosse contratada.
E que assim seja, com os dedos cruzados para que a minha candidatura seja bem-sucedida. Esta proposta de emprego se destaca como uma das raras tentações profissionais que surgiram no meu caminho.
A perspectiva associada a essa posição é verdadeiramente atrativa, e acredito que a remuneração oferecida esteja no mesmo patamar de tentação.
O interior do espaço confinado e metálico se revela em toda a sua frieza quando adentramos. Duas câmeras de segurança, posicionadas estrategicamente, parecem observar cada movimento. Os dedos ágeis da mulher percorrem os botões de metal do painel do elevador, selecionando o andar desejado com uma familiaridade que sugere uma rotina bem estabelecida.
Evidentemente, a empresa escolhe destacar a sua atmosfera sóbria e profissional. Entretanto, diante desse ambiente, não posso evitar sentir-me levemente intimidada. A pergunta paira: será que essa sensação de leve desconforto é um indicador negativo ou simplesmente uma reação natural a um ambiente tão estruturado?
As portas do elevador abrem-se após um breve momento, revelando o próximo trecho do nosso trajeto. Avançamos por um corredor extenso, cujas paredes parecem exalar uma aura de seriedade e propósito. O caminho até o setor de Recursos Humanos se estende à nossa frente, e logo nos deparamos com duas portas de madeira, imponentes na sua aparência. Estas portas guardam o acesso ao coração do departamento responsável pelos colaboradores da empresa.
O ambiente à minha frente se desdobra numa organização meticulosa, repleta de mesas de escritório que se estendem com divisórias estrategicamente dispostas. Avançando nesse espaço, a porta que logo aparece em destaque é a do Diretor de Recursos Humanos, destino ao qual sou conduzida diretamente.
A recepcionista, Katherine Saide, cujo nome pude discernir ao observar o seu crachá de identificação, dá suaves batidas na porta. O som é seguido por uma autorização proferida do interior do recinto. A partir dessa sinalização, sou encorajada a adentrar sozinha na sala.
Naquele espaço, um homem ocupa uma posição central. Ele está sentado à frente de uma imensa mesa de madeira, sobre a qual repousam diversos documentos que ele analisa com atenção. A sua presença é marcante; um indivíduo de pele negra, exibindo uma constituição atlética que transparece na sua postura. A altura aparente é imponente, acentuada por cabelos curtos e encaracolados. No entanto, são os seus olhos, notavelmente claros e deslumbrantes, que cativam a atenção assim que repousam sobre mim.
— Deduzo que seja a Senhorita Ruby Portman — ele levanta-se da cadeira com um sorriso gentil. — Por favor, tome assento.
Aproximando-me da mesa, permito-me descansar na cadeira disponibilizada. Enquanto me acomodo, fica evidente que os documentos que ele analisava são referentes ao meu currículo. A sensação de ser examinada por alguém tão intrinsecamente ligado ao processo de seleção da empresa faz-me refletir sobre as minhas qualificações e a maneira como elas foram expressas no papel.
— Chamo-me Nicklaus Ghart, sou o diretor dos recursos humanos e a irei entrevistar, seja muito bem-vinda a Radcliffe 's.
— Obrigada, Sr. Ghart — fui simplista, apesar do pequeno nervosismo.
O belo homem avaliou-me durante alguns segundos com um sorriso modesto enquanto juntava todas as suas papeladas em único sítio.
— Eu realmente achei o seu currículo impecável, mas a Radcliffe 's não procura apenas um currículo impecável e sim um funcionário impecável.
Processei rapidamente a informação, também avaliei a sua postura e expressão, que deixou de ser gentil para um pouco mais sério.
— Portanto, fale-me um pouco sobre si — juntou as mãos e esperou pacientemente.
Respirei fundo e engoli toda a minha ansiedade.
............
Deixei as instalações da empresa com alguns minutos de antecedência, e ao conferir novamente o meu relógio, constatei que a entrevista havia se estendido além das minhas expectativas iniciais. O processo havia se desdobrado num período quase ininterrupto de duas horas e meia, repleto de questionamentos que pareciam se multiplicar a cada instante, quase como se fossem infinitos em número.
No entanto, julgar essa extensão seria precipitado. Compreendo que uma empresa de tal envergadura e renome está comprometida com a seleção dos melhores entre os melhores candidatos. Pelo menos, foi essa a mensagem clara que aquele homem fez questão de reiterar a cada minuto da nossa interação.
Deixando escapar um suspiro aliviado, permiti-me soltar uma risada de excitação. A experiência, embora desafiadora, é indiscutivelmente empolgante.
Logo, pude desembarcar do táxi, que me deixou próximo a um acolhedor café nas proximidades do meu edifício. A localização é quase central, embora não exatamente no coração de Nova Iorque, pois optei por um lugar um tanto mais afastado para economizar no aluguel. Essa decisão revelou-se acertada, aliviando a pressão sobre o meu orçamento.
Dividir o apartamento com uma das minhas melhores amigas, Milena, tem sido uma escolha maravilhosa. A convivência compartilhada resulta em uma atmosfera descontraída e mais leve, algo que reflete positivamente nas minhas finanças.
Encontrei Milena e Sophia envolvidas em uma conversa animada no café. Os seus gestos entusiásticos e os tons da suas vozes indicam que estão em meio a uma discussão apaixonada, enquanto desfrutam de bebidas e saboreiam croissants, criando uma cena de descontração.
Avanço na direção das minhas amigas, atraindo a atenção delas para a minha chegada. Os seus rostos revelam um misto de curiosidade e ansiedade que, de alguma forma, supera até mesmo a minha própria expectativa.
— E então? Como foi a entrevista? — Milena perguntou de forma impaciente, fazendo uma risada escapar dos meus lábios enquanto sentava numa cadeira próxima a si.
— Considerando o fato de me empurrarem um monte de perguntas, foi até bem agradável — inclinei-me para falar um pouco mais baixo. — E eu garanto-vos, o diretor dos recursos humanos é uma perdição — rimos em uníssono.
— É sobretudo uma agência de modelos, no mínimo tem que ter funcionários gostosos, certo? — Sophia pronunciou-se pela primeira vez.
— Vejamos... — fiz um gesto para que um empregado de mesa se aproximasse. — Espero mesmo ser selecionada, uma empresa daquele nível deve ter diversos candidatos concorrendo para o mesmo cargo, mas vocês não imaginam a tamanha sorte que seria trabalhar lá.
— Relaxa, Ruby, otimismo — Milena voltou a argumentar. — Olha, mesmo que você não seja contratada, o que duvido muito, eu posso sempre arranjar uma vaga para ti lá na empresa do Enrique.
— Sabe que tudo o que eu menos quero é ter que olhar na cara daquele idiota — resmunguei e ela riu enquanto rasgava mais um pacote de açúcar para adicionar ao chá.
Com um sorriso iluminando o meu rosto, dirigi o meu olhar em direção a Milena e Sophia.
A cena à nossa volta parecia envolta em uma aura de camaradagem, uma imagem que refletia os anos compartilhados e as experiências acumuladas. Há quatro anos, para ser exata, decidi regressar aos Estados Unidos para concluir o meu curso de administração, que havia começado na Itália. Foi durante a minha jornada universitária que o destino cruzou os nossos caminhos e me proporcionou a alegria de conhecer essas duas amigas extraordinárias.
Apesar de termos escolhido campos de estudo distintos, a nossa amizade floresceu independentemente das disciplinas que seguimos. Sophia, com o seu olhar aguçado e paixão pela fotografia, percorre o mundo capturando momentos através da sua lente criativa. Milena, por sua vez, imerge no mundo da arquitetura, moldando espaços e construindo sonhos com traços e desenhos visionários. Quanto a mim, o meu caminho acadêmico conduziu-me à administração, uma escolha que Milena e Sophia frequentemente classificam como "aborrecida", com um toque de brincadeira.
O fascínio do tempo, da sua passagem fugaz, é uma realidade que me vem à mente em momentos como esse. As memórias dos nossos dias universitários, agora tingidas de nostalgia, servem como lembrete de quão rápido a vida pode se desenrolar. Esses momentos de reflexão, impulsionados pelas circunstâncias que nos trouxeram até aqui, fazem com que a nossa amizade pareça ainda mais preciosa.
Enquanto as nossas risadas preenchiam o ambiente descontraído do café, um garçom aproximou-se com eficiência e logo depositou o meu pedido à minha frente. A visão e o aroma da refeição deliciosa provocaram uma sensação de satisfação, e por um instante, perdi-me nos sabores e nas conversas despretensiosas que fluíam entre nós. O cenário ao redor, com pessoas envolvidas nas suas próprias histórias, parecia criar uma bolha acolhedora onde apenas a nossa amizade e os nossos instantes compartilhados importavam.
Milena e Sophia continuaram a suas discussões animadas enquanto eu me entregava àquela refeição revigorante. Cada garfada era um ato de gratidão, não apenas pela comida que saciava a fome, mas também pelo tempo passado com pessoas que enriqueciam a minha vida de maneira única. Nesses momentos, envolvida por uma sensação de pertencimento, percebi que a jornada que havia me trazido até ali, incluindo a entrevista desafiadora de hoje, era um reflexo de todas as escolhas, desafios e conexões que moldaram quem eu era naquele momento.
Com um suspiro de contentamento e um olhar de apreço em direção às minhas amigas, percebi que os capítulos da minha vida continuavam a se desdobrar, tecendo uma história em constante evolução.
HARRY RADCLIFFEO enorme espelho reflete perfeitamente minha aparência cansada, minha consternação explícita. Há algo cruel na precisão com que ele captura cada detalhe — os sulcos de cansaço sob meus olhos, o leve tremor nas mãos. Endireito a gravata preta que acompanha o terno e o sobretudo da mesma cor, tentando, de algum modo, fazer com que a aparência de normalidade retorne, mas é um esforço em vão. Sento-me novamente e tomo um gole do meu chá de camomila, tentando encontrar um vestígio de calma naquele líquido quente e aromático. É um ritual que me acalma, mas hoje, o chá tem gosto de vazio, de uma rotina que não traz mais consolo.Nunca perguntei ao Herodes o porquê daquele homem tentar caçar toda a família Radcliffe, e quando perguntei, ele nunca conseguiu me responder. Herodes sempre foi um homem de poucas palavras, mas agora, olhando para trás, percebo que havia algo mais, uma hesitação que nunca entendi completamente. Eu já havia perdido demais, e continuo perdendo. Mackel
STEFFAN RADCLIFFEEu não tenho certeza se passa-se dias ou semanas e nem se Luna está bem ou mal, apenas a certeza de Mackeline deve estar apodrecendo em algum lugar desse local e que eu e a Luna teremos o mesmo destino se é que ela ainda estiver viva.Os dias se arrastam como sombras, cada segundo esticando-se em uma tortura interminável. Perdi a noção do tempo – se são dias ou semanas, não sei mais dizer. Tudo o que sei é que estou preso neste inferno, sem água, sem comida, e com o gosto amargo da derrota impregnado na minha boca seca. Meu corpo agora é apenas um amontoado de carne e ossos cobertos de feridas que não param de infeccionar. Cada respiração é um esforço, cada movimento, um sofrimento.A escuridão ao meu redor se tornou minha única companhia, uma presença opressora e constante. No início, eu gritei, supliquei por ajuda, mas minhas súplicas se perderam na vastidão desse lugar morto, sem resposta, sem eco. Com o tempo, aceitei o silêncio como minha sentença.Lembro-me da
STEFFAN RADCLIFFESinto o gosto metálico do meu próprio sangue se espalhar pela boca, um sabor amargo e inconfundível que me enche de um terror visceral. O cheiro cítrico de mofo se mistura ao sangue, me causando náuseas. Tento mover meu corpo, mas a dor em minha cabeça é lancinante, e a escuridão ao meu redor parece devorar qualquer resquício de esperança. O entorpecimento que me dominava começa a se dissipar, substituído por um desespero crescente. Tento lembrar como cheguei aqui, mas minha mente está em frangalhos, cheia de flashbacks desconexos que se sobrepõem, deixando-me à beira do pânico.O carro... o ataque... minhas irmãs... Mackie e Luna! Um medo paralisante me atinge como uma onda, afogando qualquer outra sensação. Onde elas estão? Elas estavam comigo, no carro, quando...De repente, ouço uma voz. Uma voz que corta a escuridão ao meu redor como uma lâmina afiada, irritantemente alta e grave, fazendo meus ouvidos estalarem em dor.— O mais novo rapaz da família Radcliffe, é
STEFFAN RADCLIFFEAcabo de assinar o último dos documentos que selam o contrato com a distribuidora. Um acordo de vinte anos, garantindo metade dos lucros das vendas. No papel, tudo parece perfeito, mas por dentro, a sensação de desconforto não me deixa em paz. O peso da responsabilidade está aqui, mas não é só isso. Há algo mais profundo, uma inquietação que me corrói lentamente. Eu deveria estar contente, satisfeito até, mas ultimamente, tudo tem virado de pernas para o ar, e o medo que sinto é uma sombra constante, algo que não consigo afastar.Tudo começou com o túmulo de Anne, minha mãe. A invasão foi um golpe duro. Ver o lugar onde ela descansa profanado mexeu comigo de um jeito que eu não esperava. Eu tento ser forte, mas a verdade é que aquilo me abalou profundamente. Não disse nada a ninguém, é claro. De que adiantaria? Sempre fui o irmão despreocupado, o engraçado, o que mantém o humor mesmo nas piores situações. Eu precisava ser, afinal Harry já carregava culpa e desespero
HARRY RADCLIFFEEnquanto comíamos em silêncio, minha mente continuava a girar. A ideia de terminar com ela passou pela minha cabeça mais uma vez, mas dessa vez, não consegui nem considerar seriamente.— Você está pensando em alguma coisa. — Disse ela, quebrando o silêncio enquanto colocava mais café na xícara dela. — Dá para ver nos seus olhos.Olhei para ela, sentindo o peso da decisão que eu estava tentando tomar. Ela merecia saber o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo, sabia que isso a colocaria em perigo. Eu não podia fazer isso. Não a ela.— Estou pensando em nós. — Admiti, a voz saindo mais suave do que eu pretendia. — Pensando em como... você mudou minha vida. — Essas palavras eram verdadeiras, mas não eram tudo.Ela me olhou, surpresa, mas um sorriso suave apareceu no rosto dela.Eu continuei a observá-la, sentindo a luta interna crescer dentro de mim. Por um lado, queria protegê-la de tudo, manter todos os perigos longe dela. Por outro lado, sabia que, ao mantê-la próx
HARRY RADCLIFFEQuando abri os olhos, fui imediatamente tomado por uma sensação de pânico. O quarto estava silencioso, mas algo estava errado. Ruby não estava ao meu lado. A cama ao meu lado estava fria, o espaço onde ela deveria estar vazio. Meu coração começou a bater mais rápido, e me sentei rapidamente, varrendo o quarto com o olhar, na esperança de vê-la em algum canto.Mas ela não estava lá.O pânico aumentou, uma onda fria se espalhando pelo meu corpo. Será que ela havia saído? Será que tinha visto algo? Eu sabia que, em algum momento, o cansaço me venceria, e com ele, os terrores noturnos que venho escondendo dela. Não podia deixar que ela visse isso. Não podia deixar que ela soubesse quão frágil eu realmente era quando o controle escapava por entre meus dedos.Desci da cama com um movimento rápido, nem me preocupando em calçar os chinelos. Meu único pensamento era encontrá-la, me certificar de que estava bem. E, secretamente, esperava que ela não tivesse visto nada, que não
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