Raios de sol atravessam a cortina fina do meu quarto, iluminando o espaço em tons dourados e lentamente me incentivando a acordar.
Sinto algo pesado me prendendo, um calor familiar envolvendo meu corpo. Braços firmes e quentes me seguram contra um peito sólido, como se eu pertencesse ali.
Eu cutuco o braço preguiçosamente, sussurrando:
"Sai de mim..."
Mas ele não se move.
A respiração profunda contra meu cabelo me faz congelar. Meus olhos se abrem em pânico, e eu me sento de repente, olhando ao redor do quarto.
As paredes são pintadas em um tom suave de azul-acinzentado, combinando com os móveis modernos e minimalistas. Minha cama, grande o suficiente para duas pessoas, tem lençóis brancos e uma manta felpuda que deixei jogada no pé da cama. Perto da janela, há uma escrivaninha com alguns cadernos e um porta-retratos com uma foto minha e de Mel. Uma pequena estante ao lado exibe livros e alguns enfeites simples.
"Bom dia"
A voz rouca e sonolenta me desperta de vez.
Me viro rapidamente