Capítulo 45. Reencontro
"Camila"
Não, eu não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo, César Salvatore estava no balcão me encarando.
O que esse homem estava fazendo aqui, no meu trabalho?
Por um instante, considerei fingir que não era comigo, mas o cara era insistente, me acompanhava com o olhar, deixando claro que estava ali por minha causa. Era melhor ver logo o que ele queria, antes que começassem a achar estranho.
— Vai pedir alguma coisa ou vai ficar me encarando? — Perguntei de forma séria, não era legal uma pessoa te encarando no local de trabalho, ainda mais em uma balada.
— Desculpa, não queria incomodar. Pode ser uma água, por favor — respondeu, parecendo sem graça.
— Então você já está cem por cento? — perguntei, entregando uma garrafinha de água.
— Mais ou menos. Ainda não posso fazer muito esforço, mas precisava vir, ver com meus próprios olhos. Eu achava que você era um sonho, mas meu irmão confirmou que você era real.
O homem ainda acha que eu era um ser celestinal.
— Eu tinha ido vis