Olívia encarou Eleanor em silêncio por um momento, a expressão séria e imperturbável. Seus olhos percorreram o cartão preto na mesa, depois voltaram para o rosto crispado da matriarca.
Então, ela começou a bater palmas, lenta e sarcasticamente. Duas batidas, três, quatro, ecoando no silêncio tenso. Em seguida, uma risada irrompeu de seus lábios, alta e cristalina, quase histérica, preenchendo o ambiente.
Eleanor ficou visivelmente desconcertada. Seus lábios tremeram, e a certeza que a dominava vacilou. Ela esperava intimidação, lágrimas, talvez uma barganha, mas não aquela demonstração de escárnio.
Olívia parou de rir, mas o sorriso zombeteiro permaneceu.
- Ah, Eleanor, ela disse, abanando a cabeça.
- Você continua no mesmo show, não é? A mesma encenação de 'matriarca ultrajada e generosa'. Mas você esqueceu de um detalhe muito importante, querida.
Ela inclinou a cabeça, os olhos castanhos cintilando com malícia.
- A atriz mudou.
Eleanor engasgou, tentando balbuciar uma respost