A luz fraca da manhã e o toque do lençol na pele nua, foram os primeiros sinais que Olívia notou. Ela sentiu uma dor de cabeça leve e a boca seca. Murmúrios, vozes distantes. Quem poderia estar falando tão cedo no seu quarto. Ela franziu o cenho e tentou se sentar, mas o corpo estava dolorido. Uma onda de memórias a atingiu como um tsunami, o sequestro, o desespero e… o vinho. Eles... eles fizeram sexo. Mais de uma vez. Foi bom. Ficou paralisada.
Uma vergonha imensa a atingiu. Foi intenso. Ela queria se esconder, se enfiar em um buraco e nunca mais sair.
Olívia era casada com ele, eram adultos, estavam afim... mas o constrangimento era demais. Ela se escondeu debaixo do edredom, o corpo trêmulo, o coração batendo com um ritmo estranho. Liam devia estar pensando que ela era uma mulher fácil.
- Que droga você fez Olívia?
A porta do quarto se fechou, encerrando a conversa de Liam e Henry, o som distante reverberou pelo quarto fazendo Olívia se encolher como se fosse possível se