O ar frio da noite cortava a pele, mas a sensação de alívio era um cobertor quente sobre Olívia. Ela ainda estava em choque, não conseguia falar. Liam a conduziu gentilmente até o carro, onde a escuridão do banco de trás a envolveu. Ela se aninhou em seus braços, os músculos tensos, a mente em branco. Ele a segurava firmemente, tentou perguntar, mas o silêncio dela era sua única resposta.
Do lado de fora do galpão, Henry e os outros homens investigavam rapidamente o local. Eles encontraram um dos agressores caído no chão, um ferimento na cabeça. Ele estava vivo, mas inconsciente.
Depois de dar ordens para que o levassem e rastreassem um possível comparsa, Henry retornou ao carro. A sua expressão era séria, mas aliviada. Ele se sentou no banco da frente, lançando um olhar pelo retrovisor, onde Olívia estava nos braços de Liam.
— Ele está vivo? — Olívia perguntou, a voz quase inaudível, o medo em seus olhos era visível.
— Sim — Henry respondeu, a voz calma e reconfortante. — Ele