— O que você está falando? Se acha que eu quero fazer alguma coisa, então eu vou fazer.
Dizendo isso, Gustavo estendeu a mão e puxou a cintura dela. Poliana, desprevenida, caiu sobre ele, e os dois quase se beijaram.
Poliana ficou extremamente assustada.
— Você quer arruinar meu rosto?
Ao ouvir as palavras de Gustavo, ela achou que era isso que ele queria dizer.
Gustavo franziu as sobrancelhas e inclinou a cabeça, segurando ela confortavelmente em seus braços. Com a outra mão, pegou a mão dela que estava apoiada ao seu lado e observou o machucado na palma.
— Essa mão vai ficar com uma cicatriz?
Poliana não sabia como ele via o ferimento dela. Estava preocupado?
Impossível.
Ele provavelmente desejava que ela ficasse com uma cicatriz.
— Na palma da mão, deveria...
“Na palma da mão, a pele machucada não deveria deixar cicatriz.”
Mas então, Poliana pensou que, se dissesse isso, e ele a maltratasse ainda mais?
— Talvez deixe cicatriz. — Ela imediatamente mudou sua resposta. — A pele das min