Assim como o perfume que pairava no ar, tudo ali era cuidadosamente preparado por profissionais que chegavam todos os dias, antes das cinco da manhã, para dispor flores e aromas pelos jardins.
A construção da Mansão da família Codelle poderia ser comparada a uma obra-prima já consolidada como um ponto turístico, um verdadeiro monumento.
Na parede leste da mansão, havia até uma placa dizendo “Residência privada, proibida a visitação”.
Uma propriedade desse porte, com tamanha atenção aos detalhes, gastava uma fortuna só com a disposição dos perfumes, valores que facilmente alcançavam sete dígitos.
Poliana, desde que casou, passava a evitar aquele lugar. Afinal, até o ar ao seu redor parecia lhe lembrar silenciosamente da grande distância que existia entre ela e Gustavo.
Aquela diferença que lhe causava uma sensação de desesperança, que tornava sua relação com ele ainda mais frágil e vulnerável.
No entanto, sendo uma garota de origem humilde que se apaixonou, Poliana não queria desist