Assim que Poliana começou a entender o que estava acontecendo, o carro já havia arrancado, e Gustavo se virava, se afastando com passos largos.
O rosto dela empalideceu de imediato. Parecia não perceber que o carro avançava; segurou a maçaneta da porta com força e começou a puxá-la desesperadamente.
O motorista, apenas se dando conta da situação, não teve tempo de reagir antes que Poliana conseguisse abrir a porta.
O carro estava a uma velocidade baixa, pouco mais de 10 km/h, mas seu tornozelo direito estava torcido e doía intensamente, impedindo que ela mantivesse o equilíbrio como de costume.
Ao dar um passo para fora, seu corpo perdeu o apoio e ela despencou, rolando para longe do carro por mais de um metro.
Um grito de dor escapou de seus lábios. O carro parou de imediato, e Gustavo se virou.
Os olhos de Poliana se arregalaram.
Caída no chão, ela tentava se levantar, mas suas pernas fraquejavam.
Após três tentativas frustradas, cada uma mais desastrosa que a outra, Poliana esta