O rosto dela foi gentilmente segurado pelas mãos dele, que a acariciaram com delicadeza.
Seus lábios pousaram suavemente sobre os olhos dela, como se, em silêncio, ele dissesse: "Não tenha medo, eu realmente não consegui me segurar... Desculpa."
Naquele momento, ela acreditou mais uma vez nas palavras de Albano: aquele homem realmente gostava dela.
Às vezes, as ações das pessoas são mais sinceras do que suas palavras.
Ela pôde sentir a ternura.
Apesar da dor e da raiva de ter sido manipulada, no meio de seu desespero, havia uma melancólica sensação de alívio.
O homem, ao invés de tratá-la com brutalidade, se mostrou gentil, o que, de maneira trágica, lhe trazia algum consolo.
Mais tarde, quando ela começou a se acostumar, ele finalmente se moveu.
Depois disso, a dor desapareceu, e ela foi completamente tomada pelo desejo.
Muito, muito tempo depois...
Ela estava coberta de suor e seus olhos, antes embaçados, começaram a recuperar a visão.
Ela viu que o homem, que estava debruçado sobr