Gustavo ficou surpreso por um momento, mas logo um sorriso doce e profundo surgiu em seu rosto.
— Espere um pouco. — Apesar de feliz, ele recusou. — Vamos esperar o médico chegar. Depois, eu tiro a roupa e te abraço enquanto durmo.
Poliana sentiu os olhos arderem e mordeu o lábio, acenando com a cabeça.
Se lembrou da noite em que ele voltou, quando, furioso, não parou de fazer amor com ela mesmo durante a ligação com Guilherme.
Agora, ele parecia ter se transformado naquele Gustavo que realmente a amava, que não teria intimidade com ela antes que alguém chegasse.
A mistura de amor e dor a envolveu, e ela se sentou mais ereta, estendendo a mão para tocar a testa dele.
— Você não pediu para o médico trazer remédio para febre.
Gustavo retirou sua mão da testa e a segurou com delicadeza.
— Eu bebi, não posso tomar remédio agora.
— Ah, certo.
Gustavo fechou os olhos por um instante.
— Fique deitada. Vou beber mais água.
— Hm.
Ele não foi beber água. Embora estivesse