Meu corpo inteiro estava exausto. Por mais que a sensação que estivéssemos vivendo fosse intensa e arrebatadora, chegou um momento em que simplesmente não consegui mais suportar — cada parte de mim estava dolorida, sensível, marcada não apenas pelo prazer, mas pela entrega absoluta. Após me doar por completo, depois de ter entregado a minha virgindade a ele, ele me puxou com delicadeza para o banheiro. Ali, tomamos um banho tranquilo, mas ainda assim íntimo, como se, mesmo sob a água fria, nossos corpos continuassem aquecidos pela memória recente do que havíamos feito.
Quando terminamos, voltamos para a cama. Por um breve instante, senti meu rosto esquentar de vergonha ao ver os lençóis manchados de sangue. Não sabia como reagir, mas ele, com a naturalidade de quem entende a profundidade daquele momento, puxou os lençóis, retirou-os e saiu do quarto. Fiquei parada, imóvel, com o coração apertado entre o constrangimento e uma estranha serenidade.
Logo ele retornou com outros lençóis li