Viviane,
Entra um homem de terno e um policial no quarto. Ele se apresenta como meu advogado e manda o policial soltar a minha mão das algemas. Puxo minha mão para cima, alisando-a com a outra mão.
— Por enquanto você é suspeita, e não acusada. O senhor Mourett foi buscar todas as provas que a Senhora Diaz estava perseguindo vocês, e logo não precisará mais passar por esse transtorno, senhora. — o advogado fala, e eu apenas concordo com a cabeça, agradecendo.
— Mas não pode sair da cidade, você pode ser chamada para depor a qualquer momento. — o policial fala em forma de ordem.
— Não tem para onde eu ir, moro e trabalho aqui em Milão. — ele concorda com a cabeça e sai do quarto, me deixando só com o advogado. — O senhor Mourett está bem irritado com tudo isso que está acontecendo. Você como vítima, e a lei te tendo como uma criminosa.
Ele está irritado por isso? Quando foi que Peter começou a se importar com as outras pessoas?
— Obrigada, o senhor vai me defender no caso?
— Sim, senho