Viviane,
Subo novamente na sala do Peter, mas dessa vez ele não está. Me sento em uma cadeira e vejo a luzinha do computador ligada. Aperto o espaço e a tela se abre em um e-mail que ele enviou para a Diaz.
Nesse momento, meu sangue ferve. Mesmo sabendo que ele pode estar fazendo um jogo com ela, as palavras me irritam, principalmente lendo a resposta da Diaz. Respondo como se fosse ele e marcamos em um hotel de luxo, porque a bonita não quer ir no econômico.
Odeio gente que se acha a última bolacha do pacote, que pode comprar tudo nesta vida. Saio da empresa e chamo um carro de aplicativo. Dou o endereço do hotel e, assim que chegamos, espero ela em um canto onde ela não pode me ver. Ela desce do carro e, assim que fecha a porta, eu apareço.
— Como vai, Diaz? — pergunto me encostando na porta do passageiro do seu veículo.
— O que está fazendo aqui? — ela pergunta olhando para os lados, buscando o Peter com certeza.
— Estava passando, vi você e quis te cumprimentar. Faz tempo que não