Carolina se divertia sozinha no gramado quando um carro se aproximou.
Não precisava perguntar para saber quem era.
Há pouco, Roberto dissera que eles eram como emplastros grudados, e a comparação não poderia ser mais certeira.
Ela se afastava e, mesmo assim, vinham atrás, colados como ventosas. Verdadeira supercola humana.
Mas Tatiane queria encontrá-la, e Carolina iria facilitar? Nem pensar.
Com um toque firme no acelerador, disparou para uma área ainda mais ampla do campo.
Aquele carrinho sob seu corpo era realmente impressionante. Carolina quase sentiu vontade de se desculpar pelo preconceito inicial.
Não só era divertido de dirigir, como transmitia uma sensação de poder que a deixava eufórica. Chegou a pensar em mandar importar um igual, só para desfilar com ele pelas ruas de casa.
Tatiane, ao vê-la se afastando, curvou os lábios num sorriso irônico e também aumentou a velocidade para persegui-la.
Assim, no vasto gramado verde, as duas mulheres começaram uma verdadeira corrida de p