Não importava qual fosse o plano oculto de Tatiane, ele precisava achar Carolina.
Precisava explicar tudo, pedir que ela esperasse por ele mais um pouco.
Ela sempre o compreendia. Com certeza o perdoaria. Não ficaria com raiva.
— Matheus... Você não vai achar Carolina. — A voz baixa de Tatiane soou, de repente, junto ao seu ouvido.
Ele não reagiu, ignorando o comentário como se fosse apenas mais uma de suas tentativas de provocá-lo.
Vendo que ele não acreditava, ela sorriu de leve, quase com pena:
— Há pouco, você me perguntou se eu tinha visto quem estava naquela limusine de casamento... Pois bem, eu vi. A noiva naquele carro era a Carolina. Agora, ela já é esposa do Roberto. É a senhora dele.
O corpo alto de Matheus vacilou como se tivesse recebido um golpe no peito.
Seus olhos, negros e afiados, cravaram-se no rosto de Tatiane enquanto, em sua mente, ecoava aquela voz que ouvira antes: “Feliz por você...”
Claro. Por isso lhe parecera tão familiar.
Por isso, na hora, teve certeza de