Bella é orgulhosa demais para aceitar que preciso dela nesse nível tão superficial. Ela jamais aprovaria o que estou prestes a fazer e não é justo que eu tente usar sua condição financeira para chantageá-la.
— Vou direto ao ponto. Preciso de uma noiva, já entendi que você não faria isso sob nenhuma circunstância, nem hoje, nem antes, mas quero que se case comigo.
Parte de mim torce para que ela me diga que estou errado, que ela teria aceitado se casar comigo no passado, se as coisas tivessem sido diferentes, se eu tivesse tido tempo de propor.
Seus olhos se arregalam de choque. As luzes ainda piscam, a música ainda vibra, as pessoas ainda se divertem, mas entre nós, o tempo para.
— Você o quê? Isso é alguma pegadinha?
— Casa comigo, por um ano, eu te pago.
— Você… me paga? O que você tá pensando? Que eu virei prostituta por acaso? — ela esbraveja, empurrando meu peito com uma mão espalmada.
— Não, claro que não. Eu posso te explicar melhor, era pra isso que eu queria te encontrar pra j