A noite finalmente caiu sobre Montserra com uma brisa suave, quase simbólica, como se a cidade respirasse aliviada após dias tensos. Dentro da mansão, tudo estava mais calmo. Pela primeira vez em semanas, não havia reuniões, não havia ligações urgentes nem estratégias para montar. Havia apenas silêncio… e eles dois.
Isabela estava no quarto, sentada diante da penteadeira, tirando os brincos devagar, ainda processando tudo que haviam enfrentado. A queda de Fabrício. A firmeza de Beatriz. O olhar de orgulho de Leonardo. Tudo parecia surreal.
Leonardo apareceu na porta, com a camisa branca desabotoada nos dois primeiros botões e o olhar fixo nela.
— Achei que já estaria dormindo — disse ele, com a voz baixa.
— E perder o único momento de paz do nosso dia? — ela respondeu com um leve sorriso. — Nem pensar.
Ele se aproximou devagar, parando atrás dela. Seus dedos tocaram os ombros de Isabela com suavidade, os polegares massageando levemente a tensão acumulada.
— Você foi… impressionante ho