O peso do silêncio na sala do conselho era quase tão sufocante quanto o cheiro de sangue que ainda impregnava as paredes do castelo. Astor permaneceu de pé, os punhos cerrados, sentindo cada músculo de seu corpo se retesar conforme a fúria crescia em seu peito. A ausência de Elise pairava como uma sombra, e, com a aproximação da lua cheia, seu lycan interior rugia, ansioso, inquieto.
Ele respirou fundo, tentando conter o impulso animal que ameaçava tomar o controle. O conselho se reunia diante dele, inquieto, debatendo medidas para acalmar a nobreza e garantir que a notícia do desaparecimento da rainha não se espalhasse. Mas Astor não ouvia as palavras. Seus olhos estavam fixos na grande janela atrás da mesa do conselho, onde a lua, mesmo em sua fase crescente, parecia zombar dele.
A irritação fervilhava dentro dele, misturando-se à impaciência de seu lycan, que sussurrava tentações sombrias em sua mente. O desejo de despedaçar aqueles velhos impotentes, que murmuravam entre si como s