Laura Stevens -
O quarto mergulhou em um caos imediato.
As enfermeiras estavam estáticas, algumas tremendo, outras se afastando como se tivessem acabado de perceber que quase foram cúmplices de um assassinato.
O médico engoliu em seco, com os olhos completamente arregalados.
— Isso... Isso não é possível.
Mark o olhou com frieza e pegou o telefone, exibindo seu olhar enfurecido.
— Fechem todas as saídas do hospital. Ninguém entra, ninguém sai sem passar pela segurança. Quero todas as imagens das câmeras do último andar imediatamente.
Meu coração martelava dentro do peito.
Christian se mexeu ao meu lado, alcançando as minhas mãos as segurando em seguida. Ele apertou meus dedos e eu pude sentir suas mãos frias e úmidas. Então o olhei.
Seus olhos azuis estavam seguindo os meus e então, seus lábios se mexeram:
— Você me salvou. Obrigado, amor. – Disse ele, com um tom firme, porém baixo.
Minha garganta se apertou. Eu não conseguia o ver tão fragilizado daquela forma, mas não podia deixar